segunda-feira, 31 de maio de 2010

Atlético Mineiro 1 x 3 Fluminense. Esse é o Fluzão!

Olhem do que o Grêmio se livrou. (crédito das fotos: terra.com.br)

Nem o susto relâmpago foi capaz de desequilibrar a equipe tricolor. Depois do vacilo inicial, o Fluminense manteve a mesma postura dos jogos anteriores e passou a pressionar o Atlético em seu próprio campo.

A rigor o Atlético Mineiro ameaçou de fato apenas mais uma vez e a prova disso é que Rafael praticamente não teve trabalho algum no decorrer de todo o primeiro tempo.

Fred perdeu duas boas chances... Ah se ele já estivesse na plenitude da forma! Na verdade, o Fluminense jogava bem, mas não conseguia criar oportunidades cristalinas para o empate.

Veio o intervalo e aí é que se pôde notar o dedo de um técnico de ponta, que sabe ler o jogo e com uma simples mexida alterar o panorama de uma partida.

Entrou com Alan e sacou Rodriguinho, que dessa vez não estava tão brilhante como nas anteriores.

A pressão aumentou e bastaram vinte minutos para que a virada acontecesse.
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Apesar da vantagem, o Fluminense não esmoreceu, continuou a pressão e só não ampliou graças à boa atuação do goleiro Marcelo e ao fato do Fred ainda estar carecendo de um melhor preparo físico.
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Nos minutos finais o Atlético partiu para uma pressão kamikaze e por pouco não chegou ao empate numa bola incrível perdida por Tardelli.

O time mineiro pagou pela ousadia e levou o golpe final com o gol de Fred, numa pintura de tabela realizada com Alan, após contra ataque fulminante.
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Muricy fez ainda duas alterações, entrando com Júlio César no lugar do extenuado Marquinho e Digão no finalzinho, só pra ganhar o bicho.
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Nosso técnico na realidade parece estar tirando leite de pedras ao conseguir fazer com que jogadores normais joguem como autênticos craques e começa a encorpar o time, como observou o Fred ao final do jogo.
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Com o fortalecimento do elenco quando contar com as novas contratações ora em andamento, o Fluminense passa a ser um candidato real à conquista do título. Aleluia!
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Ave Muricy e DÁ-LHE FLUZÃO!

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Dá-lhe Conca!
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(crédito da foto:globoesporte.com)

Contra o Atlético Mineiro, Conca completou o 150º jogo defendendo as cores do Fluminense.
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Merece destaque o comportamento do craque argentino que soube incorporar em suas veias o espírito de verdadeiro tricolor.
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Ainda bem que o Maradona anda um tanto míope e o deixou por aqui para delírio da galera tricolor.
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Obrigado Conca. Pela raça, fidelidade e principalmente pela técnica inigualável.
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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Fluminense 2 x 1 Flamengo. Olê, olê, olê, olá...Conca, Conca!



Acabou o incômodo de ficar tanto tempo sem vencer o maior rival. O grito de vitória estava engasgado na garganta dos tricolores desde o último passeio, quando Thiago Neves introduziu o “creu” no Maraca.

De lá pra cá, o “Sobrenatural de Almeida” andou perambulando pelos estádios sempre atrapalhando o querido Fluminense.

Até mesmo quando mostrava um futebol exuberante, como o apresentado no primeiro tempo do último Fla-Flu quando o 3 a 1 foi um placar por demais mentiroso, vinha sempre o desastre na etapa complementar.

Essa noite o pesadelo acabou. O domínio foi total e o escore só não foi mais elástico por detalhes.
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Ao perceberem que estavam irremediavelmente batidos, os jogadores rubro-negros passaram a apelar para os pontapés e o estranho é que os mais violentos foram os criados em Xerém. De certo modo, é até compreensível. Acostumados a ganhar a maioria dos Fla-Flu’s, provavelmente esqueceram de que agora estão do outro lado e terão que ralar muito para voltar a vencer o clássico das multidões.

Fernando foi expulso, enquanto Toró inexplicavelmente continuou em campo, mesmo após os golpes de caratê no Conca sob os olhares benevolentes de “sua senhoria”. Mas esperar o que daquela mala?

A midia cretina justificou a derrota com base nos desfalques do Flamengo, usando termos como “time remendado” e outras baboseiras. Desfalques são fatos recorrentes numa equipe de futebol, acontecem a todo instante. Os nobres rubro-negros da midia esqueceram, por exemplo, que o Fred não jogou o último Fla-Flu e que talvez o Fluminense tenha sido eliminado da Copa do Brasil por perder inesperadamente o seu ataque titular.

Botinadas e choradeiras flamenguistas à parte, o time demonstra que está assimilando os ensinamentos do Muricy e aos poucos vai ganhando corpo.

Não chego a ser tão otimista como o amigo Paulo Cezar, achando que o tri está no papo. Não está, não com essa formação. Alguns jogadores certamente serão úteis na composição do elenco, mas para a titularidade absoluta ainda carecem de técnica e habilidade.
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Muricy sabe bem disso e já declarou seu desejo de só contratar jogadores diferenciados e que cheguem para decidir, o que pelo menos garante à Torcida Tricolor a tranquilidade de que o Fluminense não deverá continuar ficando a mercê de empresários, que nos últimos anos têm enchido o clube de muita gente mediana, alguns bem piores do que aqui já estavam.

Hoje, porém, é um dia de alegria e devemos saborear a vitória enaltecendo a equipe que brilhou.
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Conca foi o nome do jogo. Depois de passar com quis pela zaga adversária, serviu milimetricamente para Rodriguinho marcar o primeiro gol. E o chute do segundo? Uma pintura, além da raça de sempre.

Fred demonstrou que ainda não está na plenitude da forma, mas basta sua presença em campo para deixar a defesa contrária em polvorosa.

Diguinho e Marquinho até que jogaram bem. Carlinhos apareceu novamente melhor do que Julio Cesar e a continuar assim, poderá dar alegrias.

Rodriguinho se movimentou bastante, tende a melhorar, embora sua titularidade pareça ter prazo de validade pela insistência dos dirigentes em contratar o Araújo.

Não consigo entender porque não ficaram com o Maicon, entrosado com Fred e certamente muito menos dispendioso. Desconfio que tenha dedo da Traffic nessa venda incompreensível.

Mariano melhorou, mas ainda está longe daquele jogador do time de guerreiros. A zaga ainda não transmite tranquilidade e Rafael, apesar de duas excelentes defesas, é presa fácil para os adversários nas cobranças de faltas de fora da área. Diogo fez o papel de cão de guarda e não comprometeu.

No final das contas, o que valeu foi a satisfação de derrotar o time das mídias... E os três pontos, é claro.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

domingo, 23 de maio de 2010

Corinthians 1 x 0 Fluminense. Vitória de Ali-Babá e seus asseclas.


Caros tricolores, não gosto de justificar derrotas por conta de arbitragens, ainda mais porque esse negócio de chororô pertence a outras torcidas. Dessa vez, porém, não dá para ignorar a atuação calamitosa do trio no jogo de hoje.

A começar pelo critério adotado pelo Gaciba na marcação das faltas. Qualquer choque por menor que fosse era falta contra o Fluminense, inclusive a que originou o gol, quando Dentinho nitidamente se jogou ao chão. Em contra partida, vistas grossas contra o Corinthians, em especial a entrada desclassificante do Jorge Henrique no Rodriguinho, que nem chegou a ser considerada faltosa.

Não bastasse isso, três lances legais claríssimos foram invalidados pelo bandeira caseiro e mal intencionado, dois dos quais acabaram nas redes corintianas.

Assim fica difícil e o pior é que essa camarilha deverá continuar a desfilar a sua “incompetência” pelos estádios impunemente. Pena para os torcedores.

Quanto ao jogo em si, deu o esperado. Domínio tricolor e a eterna dificuldade de meter a bola nas redes adversárias. Até que Fred recupere o ritmo de jogo vai ser assim, porque os outros atacantes fazem apenas figuração.

Gostei da estreia do Carlinhos. Começou inibido perdendo uma boa chance, onde nem chutou nem cruzou para a área, mas acabou redimindo-se num centro preciso para a cabeça de Fred que passou triscando a trave direita do Felipe. Com o correr dos jogos poderá vir a ser bastante útil. Pena que Mariano esteve muito mal. Errou mais do que acertou.

Quanto ao gol, Rafael demonstrou mais uma vez que não tem muita noção de colocação e armação de barreiras nas faltas daquela distância. Um gol que poderia ter sido evitado.

A quantidade de erros de passe continua assustadora e não deverá terminar até que Diogo, Diguinho, Marquinho e também o Everton, hoje na reserva, continuem formando o meio campo tricolor.

Muricy já deve ter percebido que com eles não dá, tamanha é a insistência na contratação de dois volantes e um meia. Só não consigo entender como é que não dá uma chance sequer ao Equi Gonzáles no lugar do Marquinho ou mesmo do Diguinho porque por mais que errar, certamente acertará bem mais que eles. E, além disso, sabe chutar a gol com precisão.

Que venham Cleber Santana, Edinho e talvez o Deco, única maneira da Torcida Tricolor livrar-se definitivamente desses volantes e meias sem inspiração.

E por falar em Deco, vocês não acham que seria muito mais fácil e mais barato contratar o Diego Souza?

E DÁ-LHE FLUZÃO!

domingo, 16 de maio de 2010

Fluminense 1 x 0 Atlético - Go. Que seja a primeira de muitas!


Marcação cerrada, agarros e puxões de camisa ... tudo pelo empate.

Finalmente o Fluminense conseguiu vencer. Vitória suada, contra uma equipe que veio nitidamente para tentar o 0 x 0.

Apesar da dificuldade, o time melhorou. Chutou mais a gol e poderia até ter conseguido um resultado mais amplo não fossem as traves e a boa atuação do goleiro Édson.

Mesmo assim, ainda falta muito para que o Fluminense volte a impor aos adversários o mesmo respeito que impôs na arrancada final do último campeonato. Afinal mais de quarenta passes errados é inadmissível para uma equipe de ponta.

Com a volta de Fred a torcida poderá voltar a sonhar com gols, principalmente nas casas dos adversários.

Alan também será ótima opção para Muricy, que declarou estar satisfeito com o que viu nos treinos. Ele ou Rodriguinho deverão formar a dupla com Fred.

A chegada do Carlinhos deve esquentar a disputa pela lateral esquerda. Ou o Júlio César engrena de vez ou vai ter vaga cativa no banco de reservas. Pelo meu gosto, o Dieguinho já teria tido uma oportunidade nesse time.

Marquinho é a incógnita de sempre. Limitado, mas de vez em quando faz seu golzinho. E o pior é que o Muricy está gostando dele. Quem sabe se com as orientações do mestre ele possa realmente melhorar? Pelo menos enquanto não tivermos outro meia, estou sentindo a titularidade do Marquinho cada vez mais provável.

E o Conca? Melhorou, mas demonstra nitidamente que está cansado. Também não é para menos, com a floresta de pernas de pau que assolam o meio campo tricolor.

E por falar em meio de campo, por que será que o Diguinho é “imexível”? Na era Cuca até que dava para entender a amizade solidificada desde os tempos do Botafogo. Agora, porém, não dá para aceitar como numa posição em que é preciso ter habilidade para criar, o Fluminense permanece com um jogador que não tem a mínima noção do que é passar uma bola. É incrível como ele consegue errar mais de 90% das jogadas.

A exemplo do mole que deu contra o Ceará, ontem mais uma vez perdeu uma bola que quase se transformou em gol para o adversário. Equi Gonzáles deve estar muito mal das pernas para não conseguir uma oportunidade para jogar.

Após o jogo contra o Grêmio, Muricy declarou que esperava mais acertos de passe por parte do Equi. Realmente ele errou mais do que acertou, no entanto o Diguinho erra muito mais e continua firme. Mistérios tricolores.

A zaga continua mal, com pouquíssimas opções. Creio que com o tempo, Muricy dará um jeito nela.

O positivo é que, além da vitória, o time mostrou evolução e com o decorrer do tempo e a chegada de reforços, mas reforços na acepção da palavra, tenho fé de que o Fluminense fará boa figura nesse Brasileirão.

E DÁ-LHE FLUZÃO!
(crédito das fotos: terra.com.br - Marino Azevedo / Photocamera)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O "planejamento" tricolor.

Desde a década de 90 os torcedores tricolores vêm sofrendo com a falta de capacidade dos dirigentes que não conseguem montar elencos minimamente competitivos.

Os não tão jovens em especial, depois de viverem as glórias da Máquina Tricolor, do timaço dos anos 80 e até mesmo dos "timinhos" vencedores, são os que mais sofrem.

Algumas parcas exceções à regra surgem de vez em quando, como as equipes de 1995 e 2005, campeões estaduais que encheram de orgulho os milhões de aficionados pelo Fluminense.

Houve também um bom trabalho do Branco quando da montagem dos planteis de 2007/2008, campeões da Copa do Brasil e vice da Libertadores.

Mas foi apenas um sonho numa noite de verão, porque a incompetência rapidamente voltou a aflorar e os craques tricolores foram deixando as Laranjeiras um a um, do mesmo modo que as pombas do Raymundo Correa, sem que o clube auferisse qualquer benefício.

Acrescente-se o pecado que foi a saída do Arouca, pois o mesmo Branco não se interessou em tratar da renovação a tempo de evitar a assinatura de um pré-contrato com outro clube, conforme declarações do próprio Arouca.

No ano em curso, pelo menos até agora, não houve mudanças. Contratações de jogadores inferiores aos que já estavam além das tentativas atabalhoadas de obter reforços a qualquer preço. Negociaram quase quatro meses com Tinga e ele foi para outro clube, do mesmo modo que Fernandão e Zé Roberto.

A negociação com Deco, outro medalhão especulado, já ganha a concorrência do Sporting e as últimas notícias veiculadas dão conta de que ele já está em São Paulo abrindo negociação com o Palmeiras por preferir morar em São Paulo e ... assim a coisa vai.

A única esperança é que finalmente, depois de vários tiros n’água, a diretoria contratou um técnico de ponta, habilidoso e experiente e que tem tudo para por a casa em ordem.

Evitando menosprezar a qualidade do plantel atual, Muricy lamentou apenas o seu tamanho, mas deixou um recado claro para a importância de um planejamento melhor.

A possível contratação do Edinho pode ser um ponto de partida. Os dirigentes do Palmeiras reclamaram de falta de ética, fato real. O inusitado, porém, é que eles esqueceram completamente que foram eles mesmos que começaram essa disputa, ao aliciarem o Thiago Neves, com a ajuda de um empresário nada ético. O episódio custou ao Fluminense a liberação do Leny sem ônus.

Com Edinho, se vier, e com Carlinhos, outra aposta que pode vingar e a contratação de outro meio campista habilidoso, Muricy terá condições de armar um time que poderá render frutos.

E por falar em meio campista habilidoso, por que não tentar dar um aperto na Traffic para trazer o Diego Souza pelo menos até o final do ano? Seria muito melhor do que essa velharia que anda sendo especulada e que dificilmente virá.

Diego joga como meia e também como volante e já deixou clara a gratidão que tem ao Fluminense.

Sobre o incômodo de alguns sobre a sua volta pelo fato dele ter jogado no Flamengo, é preciso deixar claro que o episódio aconteceu por puro descaso de nossa diretoria para com o atleta, como ele mesmo declarou numa entrevista ao Globoesporte.com em 30/07/09, da qual alguns trechos estão reproduzidos a seguir.

30/07/09 - 00h31 - Atualizado em 30/07/09 - 00h44

Craque do Verdão, Diego Souza revela detalhes de sua saída conturbada do Flu

Revelado nas categorias de base tricolor, meia diz que clube não quis pagar uma diferença cambial para tê-lo de volta, por empréstimo, do Benfica

GLOBOESPORTE.COM São Paulo

"-Queria voltar do Benfica para o Fluminense, pois permaneceria no Time B lá em Portugal. E naquela época, o presidente da patrocinadora do clube, Celso Barros, havia me pedido para eu ficar, mas naquela época o clube (Fluminense), precisava fazer caixa, e eu já havia me comprometido. Quando quis voltar, eles já tinham contratado o Petkovic e também tinha uma diferença de câmbio (cerca de R$ 500 mil), e como eles já tinham contratado outro meia... Eu era menino ainda e o Fluminense não quis pagar essa diferença de câmbio para que eu ficasse por mais um ano" – revelou.

"-Eu não queria ir para um clube rival, de início, o Flamengo, pois apesar de eu ser flamenguista quando pequeno, fiz uma história no Fluminense, venci todos os clássicos que disputei pelo Fluminense. Quando fui para o Flamengo, eles (Fluminense), chegaram e disseram que eu dei uma rasteira neles. Essa história ninguém sabia, estou dizendo agora para vocês", concluiu.

A hora é essa, aproveitar a posição da Traffic com relação ao destino do atleta porque a parceira do Palmeiras garantiu que Diego não jogará no Corinthians por não desejar reforçar um rival.

Afinal, com relação ao Fluminense até agora a única coisa que a Traffic tem feito foi apoderar-se dos direitos federativos de nossas principais revelações para negociá-las a preços vis para o clube, como já fez com o Maicon.

Enfim hoje temos o Muricy e essa é a única esperança para uma mudança de postura. Que Deus ilumine o nosso simpático "ranzinza" para que ele consiga fazer a reviravolta de que o clube tanto precisa.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

terça-feira, 11 de maio de 2010

E dá-lhe monstro! E dá-lhe Fluminense!



E lá está Xerém novamente exportando craques para a Seleção.

Embora muitos não saibam, Thiago Silva aperfeiçoou sua técnica nos campos de treinamento do Vale das Laranjeiras.

Do mesmo modo que aconteceu com inúmeros craques que andam pelo mundo afora defendendo outras agremiações, Thiago passou despercebido por muita gente, inclusive pela diretoria acéfala, que permitiu sua saída antes mesmo de alcançar a maturidade na equipe principal.

Ainda bem que, graças ao Ivo Wortmann, Thiago retornou e se transformou no monstro da técnica e da raça tricolor. Thiago Silva sabe como ninguém que muito do sucesso de hoje é devido ao Fluminense e por isso mesmo o próprio craque já manifestou por diversas vezes sua gratidão ao clube, declarando inclusive que pretende encerrar sua carreira defendendo a camisa tricolor.

Que tenha sucesso na África do Sul e ajude o Brasil a trazer o Hexa.

Outra cria das divisões de base do Fluminense que está na “lista dos 30” é o lateral Marcelo, hoje atuando no Real Madrid.

Dalton poderia ser o próximo a seguir os passos de Thiago. Ao trabalhar com um técnico de ponta como Muricy Ramalho, certamente teria seu trabalho facilitado para futuras convocações.
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Preferiu, porém, seguir as orientações de especuladores gananciosos. Uma pena para o Fluminense e principalmente para ele.

Acorda Dalton enquanto é tempo.

domingo, 9 de maio de 2010

Ceará 1 x 0 Fluminense. E a sina continua!


Amigos tricolores, pilantragens à parte da dupla Paulo César de Oliveira/Ednilson Corona, velhos conhecidos de outros carnavais, a apresentação do Fluminense em Fortaleza foi decepcionante.

A começar pela ressurreição do Willians, justamente sepultado pelo Cuca. Entendo que o Muricy chegou a pouco e ainda não conhece o elenco, mas daí a escalar o Willians, seu velho conhecido dos tempos de Palmeiras, é uma atitude incompreensível.

O resultado foi óbvio: jogamos meio tempo com menos um. No intervalo, Muricy se deu conta da besteira que havia feito e retornou com o Everton, outro que não merece ser titular, mas que é infinitamente melhor do que o Willians, presente de grego da Traffic.

Ao final do jogo, Muricy declarou que o time melhorou no segundo tempo, mesmo jogando com um homem a menos. É claro, mesmo atabalhoado e sem criar nenhuma jogada ofensiva digna de nota, Everton correu mais e desarmou melhor, melhorando a defesa e com isso propiciando que Mariano avançasse mais. Que essa tenha sido a última tentativa com o Willians.

Também é de doer ver Diguinho, Marquinho e Júlio César em campo, enquanto Equi Gonzáles amarga uma inexplicável reserva. É certo que está fora de forma porque, desde que foi contratado, nunca chegou a ser aproveitado numa sequência razoável. Mesmo assim, se jogar apenas em lampejos, será mais útil que qualquer um dos três atletas citados.

Outro ponto que precisa ser revisto é a escalação do André Lima sozinho no ataque. Se fosse com o Fred, a situação já seria difícil, com André, então, é impossível a marcação de qualquer gol em canchas adversárias, até mesmo na do Ceará.

Muricy é inteligente e certamente já percebeu que esse elenco do Fluminense foi formado por gente que não entende do riscado e por isso mesmo precisa ser reforçado o quanto antes. Mas até os reforços chegarem, serão sete rodadas e já perdemos a primeira.

E por falar em reforços, o Fluminense continua sua predileção pela dificuldade. Seus dirigentes anunciam tentativas complicadas de contratação, a maioria impossível até. Tinga, Fernandão, Cleber Santana, Edinho, Jorge Henrique, Tcheco, Deco e agora o último delírio, Lugano.

Fernandão já foi para o São Paulo, Tinga prefere o Inter, Cleber Santana, Edinho e Jorge Henrique jogaram por seus clubes nessa primeira rodada. Sobrou o Tcheco, que nem no time misto do Corinthians joga e tomara que fique mesmo por lá.

Deco e Lugano têm contrato em vigor em países onde não existe a excrescência da Lei Pelé.
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Talvez fosse mais fácil tentar o retorno do Diego Souza, pois até agora a Traffic, detentora de seus direitos, só mostrou presença nas Laranjeiras para “roubar” suas promessas a preço de banana.

De qualquer modo, confio no trabalho do Muricy. Mais cedo ou mais tarde ele nos livrará de Diguinho, Everton, Marquinho, Júlio César e Willians, indicando jogadores de melhor qualidade para suas posições. Só espero que não demore muito.

E DÁ-LHE FLUZÃO!

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ACORDA DALTON!

Dalton veja se acorda desse delírio em que você se meteu por influências maléficas de seus mentores, que certamente querem aumentar a participação em seu salário.

Você já perdeu duas vezes e deverá perder outras tantas, porque o Judiciário já percebeu as manobras de má fé de seu advogado.

A insistência na ausência do clube é uma tentativa desesperada na esperança de que o Fluminense alegue abandono de emprego, o que de certo modo facilitaria a sua liberação.

Não caia nessa, dessa vez a Torcida Tricolor está atenta e não permitirá que a diretoria cometa mais uma bobagem em detrimento do clube.

Aproveite a chegada do Muricy, com o qual as suas chances de ser titular aumentam infinitamente e dê um bico nesses mercenários que o orientam de modo inadequado, visando apenas o bem estar DELES.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Grêmio 2 x 0 Fluminense. Agora só resta o Brasileirão!


Por mais que a Torcida Tricolor estivesse otimista, no fundo sabia que não ia dar e mais uma vez ficou comprovado que sem Fred a atual equipe do Fluminense é incapaz de fazer um golzinho que seja em campos adversários.

Muricy até que tentou, procurando inovar, fugindo daquela mesmice irritante das comissões técnicas anteriores.

Não deu certo e certamente não dará nunca com o elenco atual. Estou a cavaleiro para falar do elenco de 2010, pois desde a sua montagem, ainda sob a batuta do Cuca, mostrei minha insatisfação com os “reforços” contratados. À exceção de Júlio César, que enganou a todos, nenhum dos demais mereceu elogios desse blog nas postagens da época, “Que fim levou o time de guerreiros?”, de 19/02/2010 e “Elenco Tricolor definido para 2010. Acertos e pecados do Cuca”, de 11/01/2010).

Todos eles, sem exceção, no máximo poderão ser mantidos para compor elenco e serem aproveitados só mesmo em última instância.

Everton, Marquinho, Thiaguinho, André Lima, Adeilson, Wellington Silva, para entradas esporádicas ainda poderão ser tolerados. Leandro Euzébio, Willians, Júlio César e Fábio Neves nem para emergências.

Confortável saber que agora o Fluminense dispõe de um técnico de primeira linha, na opinião de muitos o melhor do Brasil, que já identificou as carências com apenas dois jogos no comando da equipe.

Ainda que com cuidado para não criar melindres, Muricy se expressou de forma enfática ao final do jogo de ontem: “-O elenco é limitado. Sem querer desmerecer os jogadores, mas é limitado no sentido de que às vezes até faltam atletas para treinar. Outro dia fiz uma atividade com dez de cada lado. Temos poucos nomes e o Brasileiro exige um elenco maior, pois é um campeonato grande”.

E é aí que reside a esperança dos tricolores, na capacidade de Muricy de montar um elenco capaz de disputar o Campeonato Brasileiro dentro das tradições do Fluminense, tão distantes nos últimos tempos.

Sobre o jogo em si, nada a acrescentar. Conca mais uma vez ficou sobrecarregado sem a companhia de um companheiro lúcido no meio de campo e pouco produziu. O ataque inexistiu e praticamente não chegou a ameaçar de verdade o bom goleiro gremista.

Nas substituições , Muricy dessa vez não foi feliz. Ao substituir Wellington Silva, não poderia nunca ter escolhido o Willians, que já jogava mal no Palmeiras e mais uma vez nada acrescentou de útil. A bola da vez seria o Équi Gonzáles, que poderia ter até entrado de início.

Ao ver Júlio César em campo e com o placar de 0 x 2, desisti do jogo, mudei de canal e passei assistir a Libertadores porque sabia de antemão que com essa dupla em campo nada de criativo poderia ser esperado.

Tenho fé de que Muricy perceberá rapidamente que não dá para tentar melhorar o desempenho da equipe com base nessas duas malas.

Que venha o Brasileirão e

DÁ-LHE FLUZÃO!